segunda-feira, 21 de maio de 2012

Linha do tempo: Romantismo em Portugal - Romantismo no Brasil

Romantismo em Portugal - Séc. XIX (1825 - 1865)
Durante o século XIX, Portugal participou de grandes transformações políticas europeias. Nesse período as primeiras manifestações pré-românticas aconteceram, mas o Romantismo só teve início no final dos anos 20.
1ª geração (1825 - 1840) -O introdutor do Romantismo em Portugal é Almeida Garrett, que publicou o poema narrativo Camões, em que o autor apresenta uma biografia sentimental do grande poeta renascentista português. Época de grandes modificações sociais e econômicas. Ideias românticas baseadas na pureza e na originalidade, ligado ao classicismo. Além de Garret outros autores que marcaram a primeira geração do romantismo em portugal foram Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
2ª geração (1840 - 1860) - conhecido como ultra romantismo. Presença de exagero, maior emoção às obras dando valor ao tédio. Liberdade de expressão.Romantismo equilibrado. Predominava também o pessimismo, irracionalismo e fantasia. Os autores que marcaram essa época foram Camilo Castelo Branco e Soares Passos.
3ª geração (1860 - 1865) - Considerando uma transição, por já ter características do realismo. Romantismo equilibrado e autores pré-realistas. Principais autores foram João de Deus e Júlio Diniz.

 Romantismo no Brasil - Séc. XIX (1836 - 1881)
A família Real Portuguesa veio para o Brasil traendo consigo o romantismo, além de toda a sua cultura. O Romantismo no Brasil, como o de Portugal, também foi dividido em três gerações.


Gonçalves Dias – Protagonista da 1ª Geração do Romantismo
A 1ª Geração do Romantismo teve como principal escritor o maranhense Gonçalves Dias. Ele, apesar de não ter introduzido o gênero no Brasil (papel este de Gonçalves de Magalhães), foi o responsável pela consolidação da literatura romântica por aqui.
A exaltação da natureza, a volta ao passado histórico e a idealização do índio como representante da nacionalidade brasileira são temas típicos do Romantismo presentes nas obras de Gonçalves Dias. Assim, sua obra poética pode ser dividida basicamente em lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”), medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”) e nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”).
Porém, o traço mais forte da obra romântica de Gonçalves Dias é o Indianismo.
 


José de Alencar - O pai dos romances indianos e urbanos
Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo). Entre eles, o romance indianista foi o que mais fez sucesso entre o grande público, por trazer consigo personagens idealizados, representados por índios. José de Alencar foi o maior autor da prosa romântica no Brasil, principalmente dos romances indianistas e urbanos. Tentando estabelecer uma linguagem brasileira. Assim é a premissa básica de histórias de Alencar como “Lucíola”, “Diva” e, claro, “Senhora”. As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil.


Visconde de Taunay - a originalidade do romance regionalista
O romance regionalista é um gênero da prosa romântica tipicamente brasileiro, completamente original. Isso se deve ao fato de não ter inspiração em modelos europeus. Os personagens são aqueles clássicos do romantismo, com as mesmas emoções e o mesmo sentimentalismo, só que adaptados ao quadro regional, deslocados para um cenário diferente, que acaba interferindo em seus destinos.


Mariana Colaço e Luma Vitória - 9ª A

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