O tema da mulher idealizada é constante na obra de Álvares de Azevedo.
No poema em questão, a imagem da virgem sonhadora é simbolizada pela
lavadeira, uma forma de denunciar os problemas sociais e, ao mesmo
tempo, reportar a imagem feminina ao modelo materno.
No poema "É ela! É ela! É ela! É ela!", a musa eleita é uma lavadeira.
Dizendo-se apaixonado, o eu-lírico a observa enquanto dorme e retira do
seio da amada uma lista de roupa, que imaginara ser um bilhete de amor.
Trata-se de uma forma melancólica de expressar a grandeza das relações
humanas e representar a concretização do amor.
O emprego de termos elevados em referência à lavadeira, tais como "fada
aérea e pura", é um fator que reforça o riso por associar a lavadeira a
uma musa inspiradora e exaltadora da paixão. Trata-se, portanto, de um
poema de linha irônica e prosaica, que revela os valores morais daquela
época.
O poema, no conjunto das estrofes acima transcritas, revela tédio e
melancolia. Esses sentimentos são reforçados pelo murmúrio do eu-lírico,
"É ela! É ela!", ao visualizar sua amada.
A figura da lavadeira no poema é a de uma mulher que não se pode
possuir. Dessa maneira, o poema afasta a possibilidade de concretização
do ato sexual, confirmando a idealização da mulher no período romântico.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
O que podemos entender com a Antítese personificada
Nos poemas de Álvares de Azevedo, a ironia está sempre presente. A antítese compreende por ideias contrárias e nas coisas que ele escreve há ideias opostas.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
O poeta Álvares de Azevedo
Álvares de Azevedo (1831-1852) foi um poeta, escritor e contista, da
segunda geração romântica brasileira. Suas poesias retratam o seu mundo
interior. É conhecido como "o poeta da dúvida". Faz parte dos poetas que
deixaram em segundo plano, os temas nacionalistas e indianistas, usados
na primeira geração romântica, e mergulharam fundo em seu mundo
interior. Seus poemas falam constantemente do tédio da vida, das
frustrações amorosas e do sentimento de morte. A figura da mulher
aparece em seus versos, ora como um anjo, ora como um ser fatal, mas
sempre inacessível. Álvares de Azevedo é Patrono da cadeira nº 2, da
Academia Brasileira de Letras.
Álvares de Azevedo deixa transparecer em seus textos, a marca de uma adolescência conflitante e dilacerada, representando a experiência mais dramática do Romantismo brasileiro. De todos os poetas de sua geração, é o que mais reflete a influência do poeta inglês Byron, criador de personagens sonhadores e aventureiros.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852) nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro. Filho do Doutor Inácio Manuel Alvares de Azevedo e Dona Luísa Azevedo, foi um filho dedicado a sua mãe e a sua irmã. Aos dois anos de idade, junto com sua família, muda-se para o Rio de Janeiro. Em 1836 morre seu irmão mais novo, fato que o deixou bastante abalado. Foi aluno brilhante, estudou no colégio do professor Stoll, onde era constantemente elogiado. Em 1945 ingressou no Colégio Pedro II.
Em 1848, Álvares de Azevedo volta para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde passa a conviver com vários escritores românticos. Nessa época fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano; traduziu a obra Parisina, de Byron e o quinto ato de Otelo, de Shakespeare, entre outros trabalhos.
Álvares de Azevedo vivia em meio a livros da faculdade e dedicado a escrever suas poesias. Toda sua obra poética foi escrita durante os quatro anos que cursou a faculdade. O sentimento de solidão e tristeza, refletidos em seus poemas, era de fato a saudade da família, que ficara no Rio de Janeiro.
Em 1852, doente, abandona a faculdade. Vitimado por uma tuberculose e sofrendo com um tumor, é operado mas não resiste. Morre no dia 25 de abril, com apenas 21 anos.
Álvares de Azevedo não teve nenhum livro publicado em vida. Sua poesia "Se eu morresse amanhã!", escrita alguns dias antes de sua morte, foi lida, no dia de seu enterro, pelo escritor Joaquim Manuel de Macedo.
*Principais obras: Lira dos vinte anos; Se eu morresse amanhã!; Poesias Diversas; Poema do Frade; O Conde Lopo; Estudos Literários; Noite na Taverna; A lagartixa e Adeus , meus sonhos!.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
Álvares de Azevedo deixa transparecer em seus textos, a marca de uma adolescência conflitante e dilacerada, representando a experiência mais dramática do Romantismo brasileiro. De todos os poetas de sua geração, é o que mais reflete a influência do poeta inglês Byron, criador de personagens sonhadores e aventureiros.
Em alguns poemas, Álvares de Azevedo surpreende o leitor, pois além de
poeta triste e sofredor, mostra-se irônico e com um grande senso de
humor, como no trecho do poema "lagartixa": "A lagartixa ao sol ardente
vive,/ E fazendo verão o corpo espicha:/ O clarão de teus olhos me dá
vida,/ Tu és o sol e eu sou a lagartixa".
Álvares de Azevedo encara a morte como solução de sua crise e de suas
dores, como expressou no seu famoso poema "Se eu morresse amanhã": "Se
eu morresse amanhã, viria ao menos/ Fechar meus olhos minha triste
irmã;/ Minha mãe de saudades morreria/ Se eu morresse amanhã!".Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852) nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro. Filho do Doutor Inácio Manuel Alvares de Azevedo e Dona Luísa Azevedo, foi um filho dedicado a sua mãe e a sua irmã. Aos dois anos de idade, junto com sua família, muda-se para o Rio de Janeiro. Em 1836 morre seu irmão mais novo, fato que o deixou bastante abalado. Foi aluno brilhante, estudou no colégio do professor Stoll, onde era constantemente elogiado. Em 1945 ingressou no Colégio Pedro II.
Em 1848, Álvares de Azevedo volta para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde passa a conviver com vários escritores românticos. Nessa época fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano; traduziu a obra Parisina, de Byron e o quinto ato de Otelo, de Shakespeare, entre outros trabalhos.
Álvares de Azevedo vivia em meio a livros da faculdade e dedicado a escrever suas poesias. Toda sua obra poética foi escrita durante os quatro anos que cursou a faculdade. O sentimento de solidão e tristeza, refletidos em seus poemas, era de fato a saudade da família, que ficara no Rio de Janeiro.
Em 1852, doente, abandona a faculdade. Vitimado por uma tuberculose e sofrendo com um tumor, é operado mas não resiste. Morre no dia 25 de abril, com apenas 21 anos.
Álvares de Azevedo não teve nenhum livro publicado em vida. Sua poesia "Se eu morresse amanhã!", escrita alguns dias antes de sua morte, foi lida, no dia de seu enterro, pelo escritor Joaquim Manuel de Macedo.
*Principais obras: Lira dos vinte anos; Se eu morresse amanhã!; Poesias Diversas; Poema do Frade; O Conde Lopo; Estudos Literários; Noite na Taverna; A lagartixa e Adeus , meus sonhos!.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
Comparando as canções
A semelhança é que ambas conseguem retratar o amor em forma de música mas a diferença é que as canções de antigamente eram bem mais melosas e trágicas do que as de hoje, que preferem não mostrar muito isso pelo medo de serem repreendidos.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
A música romântica
a) Estilo das composições de Beethoven: O estilo de Beethoven tem características marcantes: grandes contrastes
de dinâmica (pianíssimo vs. fortíssimo) e de registo (grave vs. agudo),
acordes densos, alterações de compasso, temas curtos e incisivos,
vitalidade rítmica.
Estilo das composições de Chopin: Chopin considerava a maioria dos seus contemporâneos com alguma
indiferença, apesar de ter muitas amizades com aqueles ligados ao
romantismo na música, na literatura e nas artes (muitos deles através de sua ligação com George Sand). A música de
Chopin é, entretanto, considerada por muitos como um ponto culminante do
estilo romântico.
A pureza clássica relativa e a discrição em sua música, com pouco
exibicionismo extravagante, em parte reflete sua reverência por Bach
e Mozart. Chopin nunca cedeu à explícita "pintura cênica" em sua música
ou usou títulos programáticos, punindo os editores que renomearam suas
peças desta forma.
b) Características das composições da época: As composições eram inspiradas em quadros ou livros, descreviam uma
arte, contavam uma historia, uma música descritiva, onde o romantismo
literário se confunde com o musical. Apesar de grandes mudanças nas formas de fazer música algumas características do classicismo ainda são herdadas
c)
Partitura de Beethoven:
Partitura de Chopin:
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Paralelo com as características românticas
Principal obra de Goya:
Principal obra Theodore Géricaul:
Principais obras de Eugene Delacroix:
Principais obras de Auguste Rodin:
Paralelo com as características românticas:
O paralelo com as características é que retratam o exagero, tem liberdade de expressão, expõem as suas emoções pessoais que são características do romantismo.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
Principal obra Theodore Géricaul:
Principais obras de Eugene Delacroix:
Principais obras de Auguste Rodin:
Paralelo com as características românticas:
O paralelo com as características é que retratam o exagero, tem liberdade de expressão, expõem as suas emoções pessoais que são características do romantismo.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
Pitty- Na sua estante
Na Sua Estante- Pitty
"Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar"
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar"
Essa
música tem características românticas, pois a pessoa da música está
sofrendo por paixão.Ela diz que não adianta procurá-la pois não faz
sentido procurar só agora se ela estava o tempo todo perto dele e
somente ele não viu.Diz que ele não sabe o que quer, está sempre indo e
vindo, mudando de opinião, mas dessa vez ela está preparada para tudo o
que possa acontecer.
Veja o clipe e a letra da música: http://www.vagalume.com.br/pitty/na-sua-estante.html
Mariana Colaço e Luma Vitória
Artes plásticas e o Romantismo
Goya:
Theodore Géricault:
Eugene Delacroix:
Auguste Rodin:
Semelhanças: Ambas imagens retratam o romantismo.
Diferenças: Eles têm diferentes formas de retratar o romantismo. Por exemplo, a obra de Eugene Delacroix é pelo o Movimento Romântico. Já a de Goya, retrata uma mulher que talvez esteja apaixonada. Auguste Rodin usa pedra e os outros pintura.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Leitura do quadro ''A dama de Shalott”
O Movimento Romântico é marcado pelo história de um amor não correspondido e retrata o sofrimento do personagem por não ser correspondido por sua amada. Podemos observar no quadro, mais ou menos, o mesmo. Ele retrata uma moça, aparentemente triste, afastando-se da margem do rio, tentando fugir do sofrimento que está passando ao não ser correspondida pelo seu amado.
Mariana Colaço e Luma Vitória - 9ª A
Linha do tempo: Romantismo em Portugal - Romantismo no Brasil
Romantismo em Portugal - Séc. XIX (1825 - 1865)
Durante o século XIX, Portugal participou de grandes transformações políticas europeias. Nesse período as primeiras manifestações pré-românticas aconteceram, mas o Romantismo só teve início no final dos anos 20.
1ª geração (1825 - 1840) -O introdutor do Romantismo em Portugal é Almeida Garrett, que publicou o poema narrativo Camões, em que o autor apresenta uma biografia sentimental do grande poeta renascentista português. Época de grandes modificações sociais e econômicas. Ideias românticas baseadas na pureza e na originalidade, ligado ao classicismo. Além de Garret outros autores que marcaram a primeira geração do romantismo em portugal foram Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
2ª geração (1840 - 1860) - conhecido como ultra romantismo. Presença de exagero, maior emoção às obras dando valor ao tédio. Liberdade de expressão.Romantismo equilibrado. Predominava também o pessimismo, irracionalismo e fantasia. Os autores que marcaram essa época foram Camilo Castelo Branco e Soares Passos.
3ª geração (1860 - 1865) - Considerando uma transição, por já ter características do realismo. Romantismo equilibrado e autores pré-realistas. Principais autores foram João de Deus e Júlio Diniz.
Romantismo no Brasil - Séc. XIX (1836 - 1881)
A família Real Portuguesa veio para o Brasil traendo consigo o romantismo, além de toda a sua cultura. O Romantismo no Brasil, como o de Portugal, também foi dividido em três gerações.
Gonçalves Dias – Protagonista da 1ª Geração do Romantismo
A 1ª Geração do Romantismo teve como principal escritor o maranhense Gonçalves Dias. Ele, apesar de não ter introduzido o gênero no Brasil (papel este de Gonçalves de Magalhães), foi o responsável pela consolidação da literatura romântica por aqui.
A exaltação da natureza, a volta ao passado histórico e a idealização do índio como representante da nacionalidade brasileira são temas típicos do Romantismo presentes nas obras de Gonçalves Dias. Assim, sua obra poética pode ser dividida basicamente em lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”), medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”) e nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”).
Porém, o traço mais forte da obra romântica de Gonçalves Dias é o Indianismo.
José de Alencar - O pai dos romances indianos e urbanos
Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo). Entre eles, o romance indianista foi o que mais fez sucesso entre o grande público, por trazer consigo personagens idealizados, representados por índios. José de Alencar foi o maior autor da prosa romântica no Brasil, principalmente dos romances indianistas e urbanos. Tentando estabelecer uma linguagem brasileira. Assim é a premissa básica de histórias de Alencar como “Lucíola”, “Diva” e, claro, “Senhora”. As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil.
Visconde de Taunay - a originalidade do romance regionalista
O romance regionalista é um gênero da prosa romântica tipicamente brasileiro, completamente original. Isso se deve ao fato de não ter inspiração em modelos europeus. Os personagens são aqueles clássicos do romantismo, com as mesmas emoções e o mesmo sentimentalismo, só que adaptados ao quadro regional, deslocados para um cenário diferente, que acaba interferindo em seus destinos.
Mariana Colaço e Luma Vitória - 9ª A
Durante o século XIX, Portugal participou de grandes transformações políticas europeias. Nesse período as primeiras manifestações pré-românticas aconteceram, mas o Romantismo só teve início no final dos anos 20.
1ª geração (1825 - 1840) -O introdutor do Romantismo em Portugal é Almeida Garrett, que publicou o poema narrativo Camões, em que o autor apresenta uma biografia sentimental do grande poeta renascentista português. Época de grandes modificações sociais e econômicas. Ideias românticas baseadas na pureza e na originalidade, ligado ao classicismo. Além de Garret outros autores que marcaram a primeira geração do romantismo em portugal foram Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
2ª geração (1840 - 1860) - conhecido como ultra romantismo. Presença de exagero, maior emoção às obras dando valor ao tédio. Liberdade de expressão.Romantismo equilibrado. Predominava também o pessimismo, irracionalismo e fantasia. Os autores que marcaram essa época foram Camilo Castelo Branco e Soares Passos.
3ª geração (1860 - 1865) - Considerando uma transição, por já ter características do realismo. Romantismo equilibrado e autores pré-realistas. Principais autores foram João de Deus e Júlio Diniz.
Romantismo no Brasil - Séc. XIX (1836 - 1881)
A família Real Portuguesa veio para o Brasil traendo consigo o romantismo, além de toda a sua cultura. O Romantismo no Brasil, como o de Portugal, também foi dividido em três gerações.
Gonçalves Dias – Protagonista da 1ª Geração do Romantismo
A 1ª Geração do Romantismo teve como principal escritor o maranhense Gonçalves Dias. Ele, apesar de não ter introduzido o gênero no Brasil (papel este de Gonçalves de Magalhães), foi o responsável pela consolidação da literatura romântica por aqui.
A exaltação da natureza, a volta ao passado histórico e a idealização do índio como representante da nacionalidade brasileira são temas típicos do Romantismo presentes nas obras de Gonçalves Dias. Assim, sua obra poética pode ser dividida basicamente em lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”), medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”) e nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”).
Porém, o traço mais forte da obra romântica de Gonçalves Dias é o Indianismo.
José de Alencar - O pai dos romances indianos e urbanos
Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo). Entre eles, o romance indianista foi o que mais fez sucesso entre o grande público, por trazer consigo personagens idealizados, representados por índios. José de Alencar foi o maior autor da prosa romântica no Brasil, principalmente dos romances indianistas e urbanos. Tentando estabelecer uma linguagem brasileira. Assim é a premissa básica de histórias de Alencar como “Lucíola”, “Diva” e, claro, “Senhora”. As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil.
Visconde de Taunay - a originalidade do romance regionalista
O romance regionalista é um gênero da prosa romântica tipicamente brasileiro, completamente original. Isso se deve ao fato de não ter inspiração em modelos europeus. Os personagens são aqueles clássicos do romantismo, com as mesmas emoções e o mesmo sentimentalismo, só que adaptados ao quadro regional, deslocados para um cenário diferente, que acaba interferindo em seus destinos.
Mariana Colaço e Luma Vitória - 9ª A
Leitura do quadro “A dama de Shalott”
O quadro retrata uma moça que se afasta da margem do rio, para um lugar distante, talvez por causa de um amor não correspondido ou para fugir de alguém que ama.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
Os sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe
Um dos primeiros livros de Goethe, provavelmente de caráter
autobiográfico, este romance caracteriza-se por seu teor epistolar, pois
se trata da reprodução de cartas que o Jovem Werther teria escrito ao
narrador por muito tempo. A obra, narrada na primeira pessoa, com poucas personagens, com nomes e locais substituídos por dados fictícios, o que contribui
para que se acredite na transposição das emoções e sofrimentos do
próprio autor para as páginas deste livro, apenas com algumas
modificações, principalmente no final.
O livro teve uma grande influência no romantismo, pois os jovens chegavam a se suicidar por sua narrativa ser tão intensa.
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA
segunda-feira, 14 de maio de 2012
"Os sofrimentos do Jovem Werther"
O romance mais famoso da literatura alemã, "Os sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe. Considerado o primeiro romance romântico da literatura e precursor de ideias ultra-românticas. É uma história, contada em cartas, de uma paixão cujo limite é a própria morte. É a negação de um homem em relação à sociedade e ao mundo despido dos valores emocionais. Quado essa obra foi lançada, em 1774, esta gerou uma onda de suicídios entre os jovens que se identificavam com o destino trágico de Werther.
Goethe botou na obra um pouco de sua vida, pois vivera uma paixão não correspondida porém, evidentemente, não chegou a se matar. Ele mesmo disse que escreveu Werther para se libertar da angústia íntima, e conseguiu-o.
Luma Vitória e Mariana Colaço 9ªA
Goethe |
Goethe botou na obra um pouco de sua vida, pois vivera uma paixão não correspondida porém, evidentemente, não chegou a se matar. Ele mesmo disse que escreveu Werther para se libertar da angústia íntima, e conseguiu-o.
Luma Vitória e Mariana Colaço 9ªA
Movimento Romântico
Almeida Garrett |
Alexandre Herculano |
O romantismo surgiu, em Portugal, associado ao triunfo da revolução liberal e muito ligado ao seu ideário. Assumiu-se como um movimento cultural que se propunha educar a opinião pública na adopção dos novos valores que moldavam a sociedade burguesa. Valorizava a cultura popular e o passado, visando a procura de identidade nacional e legitimada da nova ordem política e social, ao mesmo tempo que dava a a afirmação do indivíduo, através da posição dos sentimentos pessoais.
A primeira geração romântica teve como principais representantes Almeida Garrett e Alexandre Herculano. Almeida Garrett distinguiu-se como poeta lírico e como dramaturgo. Fez uma recolha de literatura oral popular, que publicou em dois livros (Romanceiro e Cancioneiro Geral). Reformou o teatro, a que se atribuía, na época, um importante papel educativo, promovendo a fundação do teatro D. Maria II, da escola de teatro e criando um reportório dramático baseado em temas nacionais. Alexandre Herculano afirmou-se na poesia de fundo intimista e religioso e no romance histórico.
Desempenhou ainda um papel decisivo no estudo e divulgação da história de Portugal, gênero que alcançou grande projeção por via da pesquisa dos fundamentos da nação ou da explicação e legitimação do novo regime. Foi ele o fundador da moderna historiografia portuguesa.
Luma Vitória e Mariana Oliveira 9ªA
Movimento Romântico
O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O berço do romantismo pode ser considerado três países:
Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força
como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os
ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são: valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.
Dupla: Marina Porto e Manuella Jucá - 9ºA.
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